Expectativa é saber como a decisão influenciará no julgamento de Bruno.
Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, foi condenado a 15 anos de prisão, sendo 12 deles em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima) e por sequestro e cárcere privado. Foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver.
Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do goleiro Bruno, foi considerada culpada por dois crimes de sequestro e cárcere privado, de Eliza Samudio e de seu filho, Bruninho, sendo condenada a 5 anos a ser cumprida em regime aberto. Acompanhe as últimas informações no vídeo ao lado.
Dia de julgamento
Macarrão parecia tranquilo no último dia do julgamento. O advogado dele, Leonardo Diniz, trabalhou para diminuir a pena e lembrou aos jurados que Macarrão confessou ter cumprido ordens de Bruno e entregado Eliza ao homem que supostamente iria matá-la, e que, com essas informações, teria colaborado para esclarecer o que aconteceu. “Que lhe seja aplicada uma reprimenda, segundo o que entenderem da participação dele nesses fatos, mas que essa reprimenda seja justa”, afirmou Diniz.
O promotor sustentou que a participação de Macarrão no crime foi maior do que ele confessou, destacando que o sangue de Eliza Samudio foi encontrado no carro de Bruno, que era dirigido pelo ex-braço direito do goleiro. “Hoje, apesar de termos um homicídio sem corpo, temos um homicídio repleto de provas”, disse Henry Wagner.
A advogada Carla Cilene disse que as acusações contra Fernanda eram infundadas, porque a ex-namorada de Bruno não teria motivação para o crime. Foi irônica: "Nem Glória Perez para construir um roteiro onde uma namorada de poucos meses se associa à ex-mulher, para ceifar a vida de um ex-amante e deixar caminho para uma noiva", afirmou.
A acusação disse que as ligações telefônicas entre Fernanda Gomes de Castro e Macarrão provam que ela sabia do sequestro de Eliza Samudio e da viagem a Minas Gerais. O promotor fez um pedido aos jurados: “Hoje esta conta tem que começar a ser paga”.
A expectativa agora é saber como a decisão desta sexta-feira vai influenciar no julgamento de Bruno, do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e da ex-mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues Souza. Eles vão a júri popular em março do ano que vem.
Fonte globo
